Saiba tudo sobre Cirurgia Plástica
A cirurgia plástica, sem dúvida, é uma forte aliada do ideal de beleza. Mais do que aperfeiçoar o corpo humano, esse tipo de procedimento pode proporcionar acima de tudo melhoras funcionais e de autoestima.
Conceito: lipoaspiração é o nome dado a uma técnica que consiste em retirar o excesso de gordura através de um aparelho de sucção ou seringas. Por sua vez, a lipoescultura consiste em utilizar a própria gordura retirada com a finalidade de modelar partes do corpo ou preencher depressões. Ambas são procedimentos que podem ser realizados isoladamente ou associados com intervenções outras, tais como as plásticas totais ou parciais de abdome ou de face. A técnica de lipoaspiração é consagrada dentro do arsenal da cirurgia plástica, com indicações precisas para correção do contorno corporal em relação à distribuição do tecido adiposo subcutâneo. A cirurgia de lipoaspiração não tem indicação para emagrecimento!
Anestesia: A cirurgia de lipoaspiração sujeita-se a várias técnicas anestésicas, dentre as quais, destacam-se, a sedação intravenosa, bloqueios peridurais, raquianestesias e anestesias gerais. A técnica a ser ministrada é esclarecida ao(à) paciente. Quando o ato cirúrgico for de pequeno porte, ocorrendo sem sedação endovenosa, executado sob anestesia local, dispensa-se a participação do anestesista no procedimento.
Transfusão sangüínea: Em determinados casos, pode haver a necessidade de transfusão sangüínea. Em isso ocorrendo, o(a) paciente receberá os esclarecimentos necessários à ciência e autorização para esta eventual reposição sangüínea.
Período de recuperação: é variável de pessoa para pessoa, mas, em média, no caso de uma grande lipo, gira em torno de 10 dias. A partir daí o(a) paciente começa a ter condições para trabalhar, ainda que com restrições.
Alimentação: a alimentação adequada é importantíssima para prover o restabelecimento do organismo e, para que isso se dê da melhor maneira, ele para vai precisar de calorias, sais minerais e proteínas. Portanto, nessa fase, esqueça os regimes.
Edemas e equimoses: até o 20º dia de pós-operatório o edema (inchaço) e as equimoses (manchas roxas) estarão presentes e fazem parte de um quadro normal de lipo. Este prazo, porém pode ser maior ou até menor, variando de pessoa para pessoa.
Uso de cinta: o uso da cinta, em caso de lipos abdominais, é ininterrupto, já que ela tem como função moldar o corpo recém esculpido. Por favorecer a aderência da pele, nos primeiros 05 dias ela não deve ser retirada. A cinta é composta por uma camada de algodão, que tem por finalidade acolchoar a pele dolorida enquanto realiza leve compressão sobre a pele descolada.
Cuidado especial: as regiões que receberam enxerto de gordura merecem um cuidado especial, não devendo haver pressão nesses locais para evitar a reabsorção da gordura enxertada. Quando esse tipo de enxerto se fizer na face lateral dos glúteos, o(a) paciente não poderá deitar-se de lado, evitando, assim, a compressão prejudicial nas regiões enxertadas.
Dor: a lipoaspiração é considerada uma das mais dolorosas cirurgias plásticas e isso se deve ao fato de ser manipulada uma grande área do corpo; todavia, a sensação dolorosa que existe quando o(a) paciente se movimenta, costuma não ocorrer quando ele(a) está em repouso. Seu controle se faz através do uso de analgésicos.
Uso de cinta elástica: por 8 semanas aproximadamente ou 45 dias
Drenagem Linfática: deverá ser realizada após o 5° dia da cirurgia. Essa fase deve ser feita com profissional de qualidade, já que descuidos cometidos, podem determinar irregularidades no abdome lipoaspirado.
Seroma: Poderá ocorrer nas áreas lipoaspiradas pequena coleção de líquido decorrente da lipólise (destruição de gordura) o qual poderá ser drenado ou reabsorvido.
Resultado final: o resultado final de uma lipo costuma ser melhor avaliado e visível após o 90º dia, podendo este espaço temporal variar de paciente para paciente.
Retoque: toda cirurgia plástica traz em si a oportunidade do retoque, pois o cirurgião previdente nunca retira (ou coloca) nada em excesso, já que é preferível fazer um retoque do que ter que fazer um enxerto. Na lipo a possibilidade de um retoque é freqüente, devido ao fato de ser a cirurgia realizada com o(a) paciente deitado(a) e, no momento em que este(a) se põe e, pé, a região lipoaspirada pode apresentar mudanças. Existe uma taxa de retoque mundialmente aceita em 15% dos casos.
Ganho de Peso: Qualquer ganho de peso comprometerá o resultado final da cirurgia, e esse item fica sob responsabilidade total do paciente.
Resultados negativos: cada organismo reage de maneira diferente. Assim, na totalidade de pacientes há aqueles(as) que atingem um resultado ideal, enquanto outros(as) podem apresentar resultados negativos, em maiores ou menores proporções, independentemente do trabalho médico ter sido feito com o maior zelo, perícia e cautela. Entre esses resultados negativos que, felizmente, são raros, o(a) paciente pode apresentar:
a. irregularidades na superfície lipoaspirada;
b. necrose de pele, por deficiência circulatória (sendo o tabagismo sua maior causa) ;
c. embolia pulmonar gordurosa (raríssima);
d. perfuração de vísceras (raríssima);
e. flacidez de pele na região lipoaspirada.
A dermolipectomia é uma cirurgia que se destina a retirar determinada quantidade de pele e de gordura do abdome. Favorece a perda de peso, todavia, não é a quantidade de gramas retirados que definirá o resultado estético final, mas, sim, a manutenção da proporcionalidade e da harmonia do corpo como um todo. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam os melhores resultados são aqueles onde se fazem as menores retiradas, como os casos de flacidez pós-parto, com predominância de pele sobre pequena quantidade de gordura localizada.
Contudo, nos casos onde o peso do(a) paciente se apresente acima do normal, bons resultados também poderão ser atingidos, em especial se associados a tratamento clínico ou fisioterápico para aquelas outras partes do corpo que, de igual maneira, também apresentem excesso de gordura, pois a beleza é sempre representada pela harmonia havida entre todas as partes do corpo.
Tipo de anestesia: geralmente emprega-se a anestesia geral. Em casos especiais poderá ser utilizada a peridural ou similar; ou ainda, local sob sedação.
Tempo de duração do ato cirúrgico: em média, 3 horas.
Período de internação: de 1 a 2 dias, numa evolução normal.
Evolução pós-operatória: até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características desse tipo de intervenção. A saber:
Cicatrização: até o 30º dia o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou ao curativo. Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e mudança nas tonalidades de sua cor, podendo passar de vermelho ao marrom, para em seguida começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa aos (às) pacientes. Todavia ele é temporário e varia de paciente a paciente. Do 12º ao 18º mês a cicatriz tende a tornar-se cada vez mais clara e menos espessa, atingindo assim, o seu aspecto definitivo, Portanto a avaliação definitiva deverá ser feita após o 18° mês.
Sensibilidade: nos primeiros meses é normal que o abdome apresente uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de edema (inchaço), o que regredirá espontaneamente.
Forma: o abdome pode apresentar, nessa fase, um aspecto esticado ou plano. Com o decorrer do tempo, e o auxílio dos exercícios para modelagem, o resultado definitivo será gradativamente atingido. Quanto ao umbigo, é aproveitado o do(a) próprio(a) paciente, que é transplantado e se necessário remodelado. Portanto, ao redor dele, haverá, também, uma cicatriz que sofrerá a mesma evolução descrita no item 4.1. Havendo necessidade, faz-se pequeno retoque na mesma, sob anestesia local, após alguns meses, pois cada paciente tem sua evolução cicatricial característica e personalíssima.
Gordura na região do estômago: a dermolipectomia nem sempre corrige aquele excesso de gordura que algumas pessoas têm sobre a região mencionada. Isto não depende do cirurgião, mas sim do tipo físico do(a) paciente, pois se o tronco (conjunto de tórax e abdome) for do tipo curto, dificilmente poderá ser corrigido, enquanto que o tipo longo já se mostra mais favorável. Há que levar em conta, ainda, a espessura do panículo adiposo (camada de gordura) que reveste o corpo do(a) paciente.
Localização da cicatriz da cirurgia: a cicatriz resultante de uma dermolipectomia localiza-se horizontalmente, logo acima da implantação dos pêlos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, na dependência do volume do abdome a ser corrigido. A cicatriz é planejada para ficar oculta sob os trajes de banho, havendo casos em que até uma tanga poderá ser usada, portanto, o tipo de maillot ou biquini a ser usado estará na dependência do seu próprio manequim, já que o cirurgião apenas aprimora a sua forma pessoal pré-existente.
Dor no pós-operatório: uma dermolipectomia de evolução normal não deve apresentar dor. O que ocorre é que, em algumas situações, esta cirurgia é associada a outras (tipo ginecológicas), o que traz um risco maior e a inconveniência da dor e de desconforto, propiciando, ainda, resultados menos favoráveis.
Curativos: utilizam-se cintas elásticas (micropore®) especiais, que são trocadas a cada 7 dias, quando no pós-operatório recente. Após o 14° dia deverá ser usada placa de silicone sobre a cicatriz, sendo retirada e limpa diáriamente. No umbigo será colocado um splint – molde de acrílico – para deixa-lo mais natural e gracioso.
Retirada dos pontos: em média, do 10º ao 30º dia.
Drenos: Normalmente se utilizam drenos para evitar a formação de seroma – líquido amarelado produto do ato cirúrgico sobre gordura do abdome – e deverão ser esvaziados, anotando seu débito diariamente. Serão retirados em média no 10° dia pós operatório.
Uso de Malha elástica pós cirúrgica (macaquinho): Iniciada no dia seguinte da cirurgia e mantida até o 60° dia.
Posição de dormir: de costas e encurvada nos primeiros 14 dias, ficando progressivamente mais esticada até o 30° dia. Dormir de lados e bruços somente após o 1° mês.
Banho completo: no dia após à cirurgia.
Atividade Física: Repouso na 1ª semana, permitida a deambulação em casa. Na 2ª semana pode andar mais porém ainda encurvada. Após o 21 ao 28° dia pode se realizar pequenas caminhadas, já com apostura mais ereta.
Dirigir: Somente após o 21° dia pós operatório.
Tomar sol: Após 60 dias
Uma nova gravidez: a dermolipectomia não impede que a paciente venha a ter filhos, todavia é o seu médico ginecologista que a informará sobre a conveniência ou não de uma nova gravidez. Quanto à parte estética, o ideal é que os filhos tenham sido programados para antes da dermolipectomia. Em não sendo isso possível, e advindo uma nova gravidez, uma maneira de preservar o bom resultado obtido é controlar o peso adequadamente durante a nova gestação.
Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, tal como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc.
Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado na guia.
Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, antigripais e medicamentos a base de AAS por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (o que inclui também os diuréticos).
Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.
Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.
Evitar esforço físico pelo espaço de 30 dias.
Levantar-se tantas vezes quantas lhe foi recomendado, por ocasião da alta hospitalar, obedecendo os períodos de permanecer sentada, bem como evitar ao máximo subir ou descer escadas longas.
Evitar esfregar o curativo durante a primeira fase (os primeiros 7 dias).
Não expor-se ao sol ou friagem durante um período mínimo de 60 dias.
Andar em ligeira flexão de tronco (corpo curvado), mantendo passos curtos, durante um período de 15 dias.
Obedecer rigorosamente à prescrição médica.
Voltar ao consultório para a troca de curativos, nos dias e horário marcados.
Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica). Beber pelo menos 2 litros a mais de água por dia.
Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento”, após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais.
Em caso de pacientes muito obesos(as), ou quando o procedimento cirúrgico for associado a uma lipoaspiração, é comum que ocorra a eliminação de líquido amarelado em um ou mais pontos da cicatriz, o que costuma acontecer após o 8º dia pós-cirurgia, todavia, este tempo pode variar de paciente para paciente. É a lipólise (destruição da gordura).
Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o(a) cirurgiã(o).
O bom resultado final também depende de você.
Lembrete importante: toda cirurgia envolve risco e toda intervenção com finalidades tanto estéticas, quanto reparadoras, pode necessitar reoperações. Existe uma taxa de retoque mundialmente aceita em 15% dos casos.
Complicação possível:Infecção, Seromas, Hematoma. Necrose. Cicatriz antiestética. Assimetrias, Hipertermia, Trombose Venosa Profunda, podendo evoluir para embolia pulmonar.
É uma das mais comuns, entre as cirurgias plásticas, sendo indicada para melhorar o aspecto estético das mamas, para o tratamento profilático de certas doenças e na prevenção de problemas causados por mamas muito volumosas (em especial, dores nas costas).Vale lembrar que o corpo humano é assimétrico, e de tal forma as mamas também. Essa assimetria pré-operatória pode determinar assimetrias sutis pós-operatórias, porém dentro da harmonia corporal
Tipo de anestesia: anestesia geral. Em casos especiais, e a critério do cirurgião, pode-se empregar peridural alta ou local com sedação assistida.
Tempo de duração do ato cirúrgico: vai depender do tipo da mama a ser operada. A média é de 4 horas.
Período de internação: em geral, 12 a 24 horas.
Evolução pós-operatória: até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características do período evolutivo pós-cirúrgico:
CICATRIZAÇÃO: as cicatrizes variam de acordo com o tamanho das mamas a serem reduzidas e podem ter o formato de “T”, de “L”, de “I”, ou ainda ser periareolar (em torno da aréola do seio). A cicatrização transcorrerá por três períodos distintos, a saber: até o 30º dia, o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou aos curativos. Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na sua coloração, passando do vermelho para o marrom, para, em seguida, começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é também o que mais preocupa às pacientes. Todavia, ele é temporário, bem como varia de pessoa a pessoa. Do 12º ao 18º mês, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos espessa até atingir seu aspecto definitivo. QUALQUER AVALIAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO DE UMA CIRURGIA DE MAMAS SÓ PODERÁ SER FEITO APÓS O PERÍODO DE 18 MESES.
TAMANHO, CONSISTÊNCIA E FORMA: com a cirurgia, não só as mamas têm seu volume reduzido, como podem ser melhoradas a sua consistência e forma, tudo obedecendo à norma de harmonia em relação ao físico da paciente, como um todo. Portanto, de igual maneira como ocorreu com o processo de cicatrização, também as “novas mamas” vão passar por períodos evolutivos, que são os seguintes: até o 30º dia sua forma ainda está aquém do desejado, apesar de já apresentar um melhor aspecto; é comum a ocorrência de edema (inchaço). Do 30º dia ao 8º mês continua a evolução para a forma definitiva, não sendo raros os casos de insensibilidade ou de hipersensibilidade do mamilo. Pode ainda ocorrer edema (inchaço). Do 8º ao 18º mês é o período no qual a mama vai atingir seu aspecto definitivo, no que diz respeito à cicatriz, forma, consistência, volume e sensibilidade. No resultado final tem grande importância o grau de elasticidade da pele das mamas e o volume final obtido, já que o equilíbrio entre ambos é variável de caso a caso.
Cicatrizes anti-estéticas: certas pacientes, em decorrência do seu tipo de pele, podem apresentar uma tendência a cicatrizes hipertróficas ou à formação de quelóide. Dentro do possível essa tendência pode ser prevista durante a consulta inicial, pelo levantamento da vida clínica pregressa da paciente e de suas características familiares. Pessoas de pele clara têm menor probabilidade dessa ocorrência. Contudo, há vários recursos clínicos e cirúrgicos que auxiliam a contornar o problema das cicatrizes inestéticas, quando estas ocorrerem. O importante é não confundir o período de cicatrização (em especial o que vai do 30º dia ao 12º mês) com complicação cicatricial, lembrando que mesmo que o resultado inicial seja muito bom, será somente entre o 12º e o 18º mês que as mamas atingirão sua forma definitiva.
Dor no pós-operatório: uma mamoplastia de evolução normal não deve apresentar dor e, para isso, é importante que a paciente obedeça às instruções médicas, em especial no que diz respeito à movimentação dos braços, ao esforço físico e aos demais cuidados nos primeiros dias.
Curativos: utilizam-se curativos elásticos e modeladores, especialmente adaptados a cada tipo de mama, que devem ser trocados periodicamente.
Retirada dos pontos: na média, são retirados em torno do 10º ao 30º dia.
Banho completo: a paciente poderá tomar seu banho completo no pós operatório imediato. Contudo, alguns casos poderão necessitar cuidados especiais sobre a área operada, sendo então recomendado evitar o umidecimento do local por 8 dias.
Uma nova gravidez: caso ocorra, o bom resultado da mamoplastia pode ser preservado pelo controle de peso durante a gestação. Quanto à capacidade de lactação, em caso de mamas muito grandes que demandaram uma redução muito acentuada, aquela função poderá ficar prejudicada. Em casos de média e pequena redução, a lactação geralmente é preservada.
Retorno à ginástica: geralmente isto pode se dar após 90 dias, desde que não exercite os músculos peitorais.
Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc.
Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado na guia.
3. Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (o que inclui também os diuréticos).
Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.
Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.
Evitar esforço físico nos primeiros 30 dias.
Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores.
Evitar molhar o curativo até que receba autorização para tanto.
Não se expor ao sol ou friagem por um período mínimo de 60 dias.
Obedecer rigorosamente à prescrição médica.
Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados.
Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica).
Devido ao fato de estar se sentindo muito bem, a paciente às vezes pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão lhe trazer prejuízos.
Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o (a) cirurgiã(o).
O bom resultado final também depende de você.
Lembrete importante: toda cirurgia envolve risco e toda intervenção com finalidades tanto estéticas quanto reparadoras pode necessitar retoques. Existe uma taxa de retoque mundialmente aceita em 15% dos casos.
Complicações possíveis de acontecer:
necrose de retalho e da aréola (especialmente em fumantes);
hematoma (raro).
Esta é uma das cirurgias plásticas bastante procuradas por pacientes que estão descontentes com o volume e flacidez de suas mamas, sendo também indicada para melhorar o aspecto estético daquelas.
Tipo de anestesia: anestesia geral. Em casos especiais, e a critério do cirurgião, pode-se empregar peridural alta ou local com sedação assistida.
Tempo de duração do ato cirúrgico: a média é de 90 minutos, até 180 minutos, dependendo do caso.
Período de internação: 24 horas (para anestesia geral); 12 horas (quando utilizada peridural alta) e 12 horas (quando a anestesia for local com sedação assistida).
Evolução pós-operatória: até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características do período evolutivo pós-cirúrgico:
CICATRIZAÇÃO: o local das cicatrizes pode variar de acordo com a escolha do cirurgião, podendo ficar situadas no sulco formado entre a mama e o tórax, ou na área da aréola ou, ainda, na axila. A cicatrização transcorrerá por três períodos distintos, a saber: até o 30º dia, o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou aos curativos. Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na sua coloração, passando do vermelho para o marrom, para, em seguida, começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é também o que mais preocupa às pacientes. Todavia, ele é temporário, bem como varia de pessoa a pessoa. Do 12º ao 18º mês, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos espessa até atingir seu aspecto definitivo. QUALQUER AVALIAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO DE UMA CIRURGIA, NO QUE DIZ RESPEITO À CICATRIZ, DEVERÁ SER FEITO APÓS UM PERÍODO DE 18 MESES.
TAMANHO, CONSISTÊNCIA E FORMA: com a cirurgia, não só as mamas têm seu volume aumentado, como podem ser melhoradas a sua consistência e forma. O novo volume pode ser escolhido, já que tem-se à escolha vários tamanhos de peças de silicone, porém, é importante lembrar que esta escolha deve obedecer à norma de harmonia em relação, não só ao tórax da paciente, quanto ao seu físico, como um todo. Pode-se utilizar peças pré-moldadas de mamas (gelatinosas) ou infláveis (solução salina), o que proporciona uma maior opção quanto ao resultado estético. As “novas mamas” vão passar por períodos evolutivos, que são os seguintes: até o 30º dia sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado, já que nenhuma mama será “perfeita” no pós-operatório imediato. Do 30º dia ao 3º mês continua a evolução para a forma definitiva. Pode ainda ocorrer um maior ou menor grau de edema (inchaço). Do 3º ao 12º mês é quando a mama vai atingir seu aspecto definitivo, no que diz respeito à cicatriz, forma, consistência, volume e sensibilidade. No resultado final tem grande importância o grau de elasticidade da pele das mamas e o volume da prótese introduzida, já que o equilíbrio entre ambos é variável de caso para caso (bem assim o cuidado tido pela paciente consigo mesma). É o momento ideal para a fotografia comparativa entre o pré e o pós-operatório.
Cicatrizes anti-estéticas: certas pacientes, em decorrência do seu tipo de pele, podem apresentar uma tendência a cicatrizes hipertróficas ou à formação de quelóide. Dentro do possível essa tendência pode ser prevista durante a consulta inicial, pelo levantamento da vida clínica pregressa da paciente e de suas características familiares. Pessoas de pele clara têm menor probabilidade dessa ocorrência, sendo maior nas de pele morena ou de descendência oriental. Contudo, há vários recursos clínicos e cirúrgicos que auxiliam a contornar o problema das cicatrizes inestéticas, quando estas ocorrerem. O importante é não confundir o período de cicatrização (em especial o que vai do 30º dia ao 12º mês) com complicação cicatricial, lembrando que mesmo que o resultado inicial seja muito bom, será somente após o 12º mês que as mamas atingirão sua forma definitiva.
Dor no pós-operatório: uma evolução normal não deve apresentar dor e para isso é importante que a paciente obedeça às instruções médicas, em especial no que diz respeito à movimentação dos braços e ao esforço físico nos primeiros dias. Eventualmente, ocorrendo uma manifestação dolorosa, esta facilmente cederá com os analgésicos prescritos. Caso isso não ocorra, contatar seu(sua) médico(a).
Curativos: utilizam-se curativos elásticos e modeladores, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados semanalmente pela própria paciente, sem qualquer dificuldade, a partir do 7º dia de pós-operatório.
Retirada dos pontos: na média, são retirados até o 21º dia de pós.
Uma nova gravidez: caso ocorra, o bom resultado da mamoplastia pode ser preservado pelo controle de peso durante a gestação. Além disso, dificilmente a nova gravidez interferirá no resultado final, já que a cirurgia, habitualmente, é realizada fora do tecido mamário.
Retorno à ginástica: geralmente isto pode se dar após 60 dias, adotando a técnica de exercícios progressivos.
12.Retração da cápsula: em torno da prótese colocada, o organismo forma, naturalmente, uma cápsula. Todavia, há casos em que essa cápsula pode sofrer uma retração exagerada, favorecendo um certo grau de endurecimento à região, quando palpada. Nos casos de retração exagerada as próteses poderão ser retiradas pela mesma cicatriz por onde foram introduzidas, através de um ato cirúrgico simples, sob anestesia local. Sendo esta retração uma peculiaridade de cada organismo, não há como o cirurgião prevê-la, bem como, em tal ocorrência, nenhuma responsabilidade lhe cabe, já que o fato deriva de uma resposta anômala e individualíssima do organismo da paciente.
Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc.
Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado na guia.
Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (o que inclui também os diuréticos).
Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.
Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.
Evitar esforço físico nos 30 primeiros dias.
Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores ou massagens.
Evitar molhar o curativo até que receba autorização para tanto.
Não se expor ao sol ou friagem, até segunda ordem.
Obedecer rigorosamente à prescrição médica.
Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados.
Alimentação normal (salvo em casos especiais, os quais receberão orientação específica).
Devido ao fato de estar sentindo-se muito bem, a paciente às vezes pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão lhe trazer prejuízos.
Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o (a) cirurgiã(o).
O bom resultado final também depende de você.
Lembrete importante: toda cirurgia envolve risco e toda intervenção com finalidades tanto estéticas quanto reparadoras pode necessitar retoques. Existe uma taxa de retoque mundialmente aceita em 10% dos casos.
Complicação possível de ocorrer:
Hematoma.
Necrose (morte) de tecido.
Orelhas proeminentes ou também chamadas orelhas em abano é uma cirurgia muito simples que na maioria das vezes pode ser feita com anestesia local e sedação; o paciente recebe alta no mesmo dia após a cirurgia, utilizando antibióticos via oral e usando modeladores para que o resultado seja o mais natural possível;
É uma das técnicas cirúrgicas mais procuradas e que permite resultados satisfatórios, mas cujas possibilidades deverão ser detalhadamente analisadas e discutidas previamente entre cirurgião e paciente, já que cada caso tem suas características próprias. Raramente traz complicações sérias, entretanto, como todo ato cirúrgico, tem seu risco natural, bem como podem ocorrer imprevistos na evolução do pós-operatório, relacionados à fisiologia própria de cada indivíduo. Por tal razão, todas as cirurgias plásticas comportam retoques, o que faz parte da conduta do cirurgião, permitindo assim, obter o resultado almejado (que nem sempre pode se dar numa única intervenção). Todavia, não existe qualquer tipo de obrigatoriedade do cirurgião em intervir posteriormente, efetuando retoques, correções ou complementações se a situação ocorrida não estiver relacionada ao ato por ele executado ou se, mesmo relacionada, não se deu por imperícia do profissional.
Corte dos cabelos: antes da cirurgia poderá ser necessário (ou não) um discreto corte que se localizará apenas nas áreas onde ficarão as cicatrizes. No pós-operatório imediato esse inconveniente será perfeitamente disfarçado pelo uso de um penteado adequado.
2.Fotografias: deverão ser tiradas fotos sob idênticas condições técnicas tanto no pré, como no pós-operatório, pois se constituem na única maneira de avaliação do resultado obtido.
Tempo de internação: quando a anestesia é local, basta meio período. Quando se tratar de geral, internação de 24 a 36 horas.
4.Tipo de anestesia: é usada tanto a anestesia geral quanto a local ou, ainda, a associada. Cada caso é analisado especificamente, restando a escolha determinada pela conveniência do(a) paciente. O resultado final será o mesmo.
5.Tempo de cirurgia: é variável de paciente para paciente, mas em média demanda em torno de 4 horas para a face/fronte, mais 1 hora para as pálpebras e 6 horas para a face/pescoço, fronte e pálpebras.
6.Curativos: são usados curativos com compressas úmidas. O grande curativo (tipo bandagem) é retirado nas primeiras 24 horas de pós-operatório, podendo ainda permanecerem curativos leves sobre as cicatrizes residuais, caso sejam necessários.
Oclusão ocular: em geral não há necessidade de curativos oclusivos; o que se recomenda é a aplicação de compressa de algodão embebido em água fria filtrada ou soro fisiológico, várias vezes ao dia, o que dá uma sensação de conforto e diminui o edema das pálpebras, que é plenamente normal no pós-operatório.
8.Dor: a evolução desse tipo de cirurgia estética é geralmente indolor. Todavia, como a sensibilidade varia de pessoa a pessoa, alguns casos poderão apresentar uma discreta sensação dolorosa, o que será perfeitamente sanada com uso de analgésicos comuns.
9.Evolução pós-operatória: diversos elementos caracterizam esse período, entre eles: edemas (inchaço), manchas roxas (infiltrado sangüíneo), hipersensibilidade em algumas áreas e insensibilidade em outras. Esses mesmos elementos podem variar de paciente a paciente, para mais ou para menos, mas fazem parte da evolução normal de um quadro de pós-operatório. Portanto, tenha paciência e lembre-se que nenhum resultado de cirurgia estética de face deverá ser avaliado antes de decorridos 3 meses da intervenção. Além disso, alguns pacientes costumam apresentar um curto período de “depressão emocional”, devido à ansiedade de ver o resultado final. Lembre-se que o seu organismo trabalha de forma ordenada e dentro de um tempo certo.
Retirada dos pontos: os pontos das pálpebras são removidos 3 a 5 dias após o ato cirúrgico. Os remanescentes (face, pescoço, couro cabeludo), entre 8 e 15 dias.
Cuidado com os cabelos: entre o 2º e o 7º dia de pós-operatório seus cabelos já poderão ser lavados e penteados, todavia esses atos devem ser desempenhados com cautela e delicadeza. Para secá-los, faça uso de secador manual com ar discretamente aquecido (nunca quente). Caso use tinturas, essas estarão liberadas apenas após a 3ª semana de pós.
Uso de maquiagem: nas pálpebras, 3 dias após a retirada dos pontos. Na face, em torno de 10 dias. Como este prazo pode variar de acordo com a sua recuperação, peça sugestões ao seu cirurgião.
Cicatrizes: a presença de cicatrizes é um demonstrativo de uma troca efetuada: trocou-se um aspecto flácido, as rugas e os sulcos, por um rosto mais jovem. Elas são permanentes, contudo, com o passar do tempo se tornam cada vez menos visíveis. Enquanto isso não ocorre, os recursos cosméticos e o uso de penteados adequados disfarçam a contento o que se quer esconder. Pruridos (coceiras), ardor ou insensibilidade fazem parte de um processo cicatricial normal, sendo, porém passageiros. Lembre-se que cada organismo tem seu processo de cicatrização de maneira individualizada, alguns cicatrizando rapidamente, até quase o desaparecimento e, outros, de forma mais demorada, deixando uma marca mais visível. Essa diversidade de reação está ligada à sua genética e, sobre esse área, seu médico não tem poderes.
Duração do resultado da cirurgia: é variável para cada pessoa. Sabe-se que a cirurgia de face,pescoço e pálpebras rejuvenesce sensivelmente o indivíduo, todavia, não interrompe o processo evolutivo do organismo, apenas o retarda, portanto, não faz milagres. É comum que depois de algum tempo se faça necessário um retoque da pele na pálpebra inferior, que costuma ficar frouxa; ou então, alguns casos de rugas de pescoço e mento - que sejam muito acentuadas - podem vir a demandar uma pequena cirurgia com a finalidade de complementar o resultado obtido na primeira intervenção. Entretanto, conforme informado, a variável é bastante grande de paciente para paciente, podendo o resultado manter-se satisfatório por até 10 anos, ou mais, na dependência do cuidado do(a) paciente e de sua resposta orgânica.
15.Objetivo da cirurgia: ao contrário do que algumas pessoas pensam, o objetivo da cirurgia em comento, não é deixar as pessoas mais bonitas e, sim, rejuvenescê-las, o que é diferente. Por tal razão, cada caso é analisado especifica e individualmente por ocasião da 1ª consulta, e se o médico se decide a operar o(a) paciente é porque concluiu que o resultado seria compensador, caso contrário, ele será o primeiro a se recusar a operá-lo(a).
1.Compareça ao consultório na véspera da cirurgia para a preparação do cabelo. Confirme seu horário com a enfermeira;
2.Lave os cabelos na véspera da operação usando shampoo anti-séptico;
3.Não use maquiagem no dia da internação;
4.Comunique qualquer anormalidade que eventualmente ocorra com seu estado geral;
5.Observe e obedeça às instruções para internação;
6.Na eventualidade de internar-se no mesmo dia da cirurgia, venha em jejum (em caso e anestesia geral), ou tome apenas um pequena xícara de café com leite, acompanhada de uma bolacha ou similar (em caso de anestesia local);
7.Venha acompanhado(a) de alguém no momento da internação
Evite molhar o curativo do couro cabeludo por 24 horas;
Aplique compressas de algodão embebido em água fria filtrada ou soro fisiológico sobre os olhos várias vezes ao dia, renovando-as a cada 30 minutos, durante os primeiros 5 dias;
Alimente-se normalmente;
Evite sol, vento e friagem por 30 dias;
Quando sair à rua, use óculos escuros e lenço nos cabelos;
Obedeça à prescrição médica;
Volte ao consultório para os curativos nos dias estipulados;
Consulte o folheto de instruções quantas vezes forem necessárias;
Lembre-se que o bom resultado final também depende de você.
Complicações possíveis:
formação de hematomas por elevação da pressão arterial (podendo levar à necrose da pele por distensão);
necrose de pele em pacientes fumantes, pela ação da nicotina nas paredes dos vasos sangüíneos;
lesão de nervo da face (podendo causar paralisia temporária ou definitiva).
LIFTING PROFUNDO
Por ocasião de um procedimento cirúrgico como o de Rejuvenescimento Facial, quando é realizado o levantamento da musculatura da região central da face, é comum e normal que o edema se prolongue por mais tempo, em razão de o descolamento da musculatura ter se dado em um plano mais profundo.O Lifting Profundo Periostal apresenta a grande vantagem de reposicionar a musculatura da face, elevando as “maçãs” do rosto e proporcionando, com isto, uma maior jovialidade ao (à) paciente. A desvantagem é representada pela persistência do edema facial, que pode chegar até a 6 meses. Em contrapartida, o resultado de rejuvenescimento é mais duradouro.
Obs.: toda cirurgia pode demandar um retoque. Existe uma taxa de retoque mundialmente aceita em 15% dos casos.
A região palpebral costuma ser um demonstrativo de fatores que nem sempre concorrem de maneira positiva para a estética. Dentre eles pode-se citar: a idade, a textura da pele, os distúrbios de acuidade visual e, até, os problemas emocionais. Isto quer dizer que, algumas vezes, o problema estético das pálpebras pode estar ligado a fatores clínicos, não sendo, portanto, um indicativo para cirurgia. Noutras situações o problema clínico está associado ao cirúrgico e, mesmo após uma intervenção exitosa, ainda assim, poderá persistir um percentual do defeito original, decorrente do distúrbio clínico ao qual está associado. Em mulheres na pós-menopausa deve-se considerar sintomas de déficits visuais e olho seco que serão conduzidos ao oftalmologista. Por tal razão, o(a) seu(sua) cirurgião(ã) – após uma análise profunda – intervirá somente naqueles setores que possam ser beneficiados pela cirurgia, lembrando ao(à) seu(sua) cliente que a cirurgia plástica das pálpebras retira apenas os excessos de pele e de gordura, procurando corrigir a flacidez muscular e melhorar o aspecto funcional e estético daquelas.
Lembrar, ainda, que só a cirurgia das pálpebras, isoladamente, não proporciona um rejuvenescimento geral à face; isto demandaria outras condutas associadas à blefaroplastia.
Idade: Não existe uma idade ideal, mas sim, uma oportunidade ideal que é determinada pela necessidade de corrigir o defeito apresentado.
Período de internação: É variável de paciente para paciente, mas em média de 6 a 10 horas (com anestesia local). Em caso de ser necessária anestesia geral (o que é raro), este prazo pode alongar-se um pouco mais.
Tipo de anestesia: Preferencialmente local, devido à pequena extensão da cirurgia e à boa qualidade dos anestésicos. Em alguns casos pode ser usada sedação prévia. Anestesia geral: utilizada apenas quando há contra-indicação clínica para anestesia local, ou quando a blefaroplastia está sendo feita associada a outras cirurgias.
Tempo de cirurgia: normalmente, em torno de 2 horas, todavia este tempo pode ser maior ou menor, variando em função do paciente e dos detalhes a serem corrigidos em cada caso.
Dor: a blefaroplastia costuma não ser uma cirurgia dolorosa. Ocorrendo uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes serão abolidos com o uso de analgésicos comuns.
Oclusão ocular: não é necessário que os olhos fiquem ocluídos após a cirurgia, embora alguns médicos assim o prefiram. Todavia, é recomendável o uso de compressas frias com água filtrada (ou soro fisiológico), que devem ser trocadas a cada 30 minutos, para evitar que o edema se acentue. Durante o sono, não é necessária a troca de compressas. Este cuidado, durante o dia, é executado pelo(a) próprio(a) paciente, por um período aproximado de 5 dias, dependendo da resposta do organismo.
Edema: o edema (inchaço) das pálpebras é comum e varia de paciente para paciente, sendo mais acentuado nos três primeiros dias do pós-operatório. Do 5º ao 8º dia já caminha para uma aparência mais natural. O uso de óculos escuros e compressas frias será extremamente útil nessa fase. O edema pode dificultar o fechamento das pálpebras durante o sono, expondo parte do globo ocular e favorecendo seu ressecamento. Para evitar tal fato é recomendável o uso de pomada oftálmica. Após o 3º mês pode ainda subsistir um edema residual discreto.
Manchas roxas: é comum que numa blefaroplastia se dê a formação de “manchas roxas”, que nada mais são que a infiltração de sangue na pele subjacente, podendo se espalhar também pela conjuntiva ocular. Isso se deve ao trauma cirúrgico, não se constituindo em problema, nem sendo considerada uma complicação, mas uma mera intercorrência transitória e, portanto, reversível, em nada comprometendo a visão.
Cicatrizes: sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a se confundir com os sulcos da pele, o que se dará após o período de maturação da pele que é, em média, de 3 meses. Todavia, sendo necessário, poderão ser disfarçadas com o auxílio de uma maquiagem leve, a partir do 3º dia após a retirada dos pontos.
Resultado final: após o 14º dia de pós-operatório já se pode ter uma idéia de 50% do resultado total, o que fica melhor evidenciado da 4ª ou 6ª semana subseqüente, lembrando que esses dados são variáveis de pessoa a pessoa. Todavia, o resultado definitivo só será efetivamente observado após o 6º mês. Quanto aos “pés-de-galinha”, mesmo que devidamente operados, nunca desaparecerão totalmente, havendo apenas uma melhora ao estado anterior. Os sulcos que permanecem são devidos à ação do músculo nessa região e, também, à perda de elasticidade da pele remanescente.
Compareça ao local da cirurgia (hospital, clínica), no horário previsto e marcado na sua guia de internação;
Apresente-se para a internação acompanhado(a) de alguém;
Comunique qualquer anormalidade ocorrida antes da internação;
Não use maquiagem no dia da internação;
Traga óculos escuros;
Caso a internação se dê no mesmo dia da cirurgia e sua anestesia seja local, tome apenas uma xícara de café com leite, acompanhada de pequena quantidade de pão ou bolacha. Em caso de anestesia geral, venha em jejum.
Aplique compressas de gelo, embebido em água fria filtrada ou soro fisiológico, que devem ser trocadas a cada 30 minutos, nos primeiros 5 dias;
Não traumatize, nem coce os olhos;
Evite vento, sol e friagem por 30 dias;
Use óculos escuros sempre que se expuser à luz natural;
Alimente-se normalmente;
Obedeça às prescrições de seu(sua) médico(a);
Volte ao consultório para fazer os curativos e as revisões nas datas estipuladas;
Consulte essas instruções tantas vezes quantas forem necessárias;
Após o 20º dia, poderá voltar às suas atividades normais;
O bom resultado final também depende de você.
Obs. Toda cirurgia pode demandar um retoque. Existe uma taxa de retoque mundialmente aceita em 15% dos casos.
Botox- é importante que o cirurgião tenha um vasto conhecimento anatômico da região facial pois cada face possui suas peculiaridades e o objetivo deste procedimento,simples,é diminuir a expressão das rugas e não dar um aspecto da famosa "face congelada"